sábado, 18 de abril de 2009

As alergias e o olfacto

As alergias são uma sensibilização excessiva a determinados agentes que deviam ser inofensivos ao nosso sistema imunitário.

E como estamos na época delas, é bom salientar que as alergias nasais (rinite, febre dos fenos) não são brincadeira e suscitam tratamento, pois podem levar problemas mais graves, como a asma, sinusite, otites, laringite. E além disso levam à perda temporária do olfacto.

Se têm obstrução nasal com corrimento, comichão nasal, espirros, olhos vermelhos, inchados e com lágrimas, comichão ocular, estes são os sintomas para a rinite e conjuntivite, mas devem ir ao otorrinolaringologista que primeiro vos fará algumas perguntas sobre os sintomas, indicará uma série de testes (PRICK teste e RAST) para identificar o que provoca a alergia, dar-vos-á medicamentos para o alívio dos sintomas e conselhos para os evitar minimamente. O médico poderá ainda indicar a vacinação para a diminuição a longo prazo das alergias, proporcionando uma melhoria de 90% nos casos de rinite periódica e de 70 a 80% nos casos de rinite perene.
As alergias têm aumentado desde as últimas décadas do século XX e na Europa, cerca de 10 a 15% da população sofre de rinite alérgica.

O blogue http://blogdalergia.blogspot.com/ é “especializado” em alergias, se tiverem dúvidas, consultem-no.

Cuidem-se!

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Novo argumento a favor da origem biológica da homossexualidade

Estudo revela que olfacto varia com género e orientação sexual

:: 2005-05-10

Os cérebros dos homens homossexuais respondem como os das mulheres heterossexuais quando reagem a um químico derivado da hormona sexual masculina, numa nova indicação de diferenças biológicas relacionadas com a orientação sexual. A agência Lusa fala desta descoberta, hoje publicada pela revista norte-americana "Proceedings of the National Academy of Sciences", que dá mais um argumento aos que defendem a origem biológica da homossexualidade e contraria os que a condenam por razões morais ou religiosas.

A revista publica as conclusões de uma investigação dirigida por Ivanka Savic, do Instituto Karolinska de Estocolmo, sobre as reacções de homens e mulheres heterossexuais, e de homens homossexuais, ao cheiro de químicos derivados das hormonas sexuais masculinas ou femininas. Esses químicos, conhecidas como feromonas, são moléculas que desencadeiam respostas de defesa ou desejo sexual em muitos animais.
Embora se discuta ainda se os seres humanos respondem às feromonas, investigadores norte-americanos identificaram em 2000 um gene que, na sua perspectiva, dirige o receptor humano das feromonas no nariz. Neste estudo sueco, a exposição à testosterona, a hormona sexual masculina, causou respostas nas porções do cérebro envolvidas na actividade sexual nas mulheres heterossexuais e nos homens homossexuais, mas não nos homens heterossexuais.
Mas quando todos os participantes no estudo foram expostos a aromas como o da lavanda ou do cedro, todos os cérebros reagiram apenas nas regiões que lidam com os cheiros. Estes resultados mostram claramente um envolvimento biológico na orientação sexual, segundo Sandra Witelson, perita em anatomia do cérebro e orientação sexual na Universidade de McMaster em Ontário, Canadá.

Amostras de suor

A LUSA fala ainda de outro estudo, em que os neurocientistas Charles Wysocki e Yolanda Martins, do Centro Monell de Sentidos de Filadélfia (Pensilvânia) usaram numa experiência amostras de suor recolhidas de axilas de 24 dadores de géneros e orientações sexuais diferentes. Os investigadores deram essas amostras a cheirar a 82 homens e mulheres heterossexuais ou homossexuais e pediram-lhes que indicassem as suas preferências.
"Em particular, os homens homossexuais mostraram diferenças notáveis dos homens e mulheres heterossexuais, e das lésbicas, em termos dos cheiros corporais que preferem e de como os seus próprios cheiros são percebidos pelos outros grupos", refere o estudo.
Para Yolanda Martins, que falta agora identificar os factores que fazem com que os homens tenham uma percepção dos cheiros diferente da das mulheres, e que essas diferenças existam também entre homossexuais e heterossexuais.

(Fonte: Jornal da Ciência, Tecnologia e Empreendedorismo)

O Homem-Nariz


O olfacto

Aposto que nunca pensaram que poderiam perder o olfacto, e que se tal acontece não seria muito grave, mas desenganem-se! Existem vários problemas relacionados com o nosso cheirar:
  • A anosmia, ou seja, a perda ou redução drástica do olfacto, e experiências como comer ou fazer amor diminuem;
  • A cacosmia é a alucinação olfactiva momentânea, ou seja, passam a sentir cheiros desagradáveis;
  • Com fantosmia sente-se cheiros (bons ou maus) apesar de não existirem;
  • A hiperosmia é a estimulação exagerada e anormal do olfacto;
  • A parosmia é a distorção dos cheiros.

Apesar de o olfacto ser subestimado, é deveras importante no crescimento e reorganização do cérebro, é um sentido que se adapta (um cheiro muito forte deixa de ser perceptível após algum tempo) e o mais lento o rápido, dependendo do ar. São os cheiros que nos aproximam ou afastam das coisas, se gostamos ou não (cebola e bolo, por exemplo!), e aquelas memórias com odores associados têm tendência para ser mais intensas e emocionalmente mais fortes. Um cheiro que tenha sido encontrado só uma vez na vida pode ficar associado a uma única experiência e então a sua memória pode ser evocada automaticamente quando reencontrarmos esse odor. E isso pode interferir com posteriores associações, como por exemplo, a aversão a um tipo de comida: quando comemos algo mas ficamos enjoados, o cheiro à comida ingerida fica associado a esse mal-estar e consequente aversão.

Odores são capazes de despertar sensações como alerta, tranquilidade, conforto ou incómodo. O olfacto também está intimamente relacionado ao nosso instinto de sobrevivência, o que é confirmado pelo dito popular: quando uma situação “não cheira bem”, procuramos encará-la com mais cautela. E mesmo os perfumes são considerados um verdadeiro meio de comunicação entre os indivíduos.

Interessante, não?

terça-feira, 7 de abril de 2009

Agora para leres as nossas curiosidades sobre um novo sentido vais ter de colocar em prática o anterior...notas as diferenças?


Divirtam-se!!