- A anosmia, ou seja, a perda ou redução drástica do olfacto, e experiências como comer ou fazer amor diminuem;
- A cacosmia é a alucinação olfactiva momentânea, ou seja, passam a sentir cheiros desagradáveis;
- Com fantosmia sente-se cheiros (bons ou maus) apesar de não existirem;
- A hiperosmia é a estimulação exagerada e anormal do olfacto;
- A parosmia é a distorção dos cheiros.
Apesar de o olfacto ser subestimado, é deveras importante no crescimento e reorganização do cérebro, é um sentido que se adapta (um cheiro muito forte deixa de ser perceptível após algum tempo) e o mais lento o rápido, dependendo do ar. São os cheiros que nos aproximam ou afastam das coisas, se gostamos ou não (cebola e bolo, por exemplo!), e aquelas memórias com odores associados têm tendência para ser mais intensas e emocionalmente mais fortes. Um cheiro que tenha sido encontrado só uma vez na vida pode ficar associado a uma única experiência e então a sua memória pode ser evocada automaticamente quando reencontrarmos esse odor. E isso pode interferir com posteriores associações, como por exemplo, a aversão a um tipo de comida: quando comemos algo mas ficamos enjoados, o cheiro à comida ingerida fica associado a esse mal-estar e consequente aversão.
Odores são capazes de despertar sensações como alerta, tranquilidade, conforto ou incómodo. O olfacto também está intimamente relacionado ao nosso instinto de sobrevivência, o que é confirmado pelo dito popular: quando uma situação “não cheira bem”, procuramos encará-la com mais cautela. E mesmo os perfumes são considerados um verdadeiro meio de comunicação entre os indivíduos.
Interessante, não?
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